Carlos Figueiredo, 26 anos natural de Piraju, interior de São Paulo é residente do mundo, suas raízes flutuantes o permite peregrinar em busca de ambientes que acrescentem a sua arte.
O artista “viajante” traz em seu portfólio técnicas mistas, trabalhos no estilo op arte e minimalismo. Carregadas de simbologia, sua arte, totalmente autodidata, nos leva a uma profunda reflexão.

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O autor propõe um jogo entre contrastes, equilíbrio e força, voracidade e quietude, é possível até mesmo se perder durante a observação. 

Ambíguo, o artista revela em seus trabalhos a possiblidade da psicodelia ter um traje social. 

“Scarfig”, como assina seus trabalhos, tem como objeto de pesquisa a relação dos conceitos de sustentabilidade e tecnologia à produção artística. Este se utiliza de um processo de construção sustentável dos suportes associada à tecnologia, como base difusora da informação.

Transita entre técnicas e universos, de poeta a grafiteiro, escultor a fotógrafo, ator a designer, sua cobiça é a cada novo experimento, tornar-se mais completo. 

Carlos produz por necessidade inerente a sua existência, sua diretriz é a espiritualidade que transcende, transpõe, cria, desconstrói e recria; O divino e o mundano. 

-  Letícia Bernardino